terça-feira, 11 de maio de 2010

Letras:


VÉIO 3’34”
(Pablo Brandão e Zalê)

Oh veio, “ocê num” sabe o que me aconteceu.
Véio, “num” foi mentira se alguém contou.

Eu vi Cristina, heroína, anfetamina,
parado ali na esquina, Deus do céu o que será?
Olhando “prela” parecia cinderela,
Isabela, Gabriela, uma cadela eu sei lá!

Oh véio..

Tinha charrete puxado a gasolina,
com gritado de buzina “dano” a gente se ferrar!
Que gente é gente, sorri mostrando os dentes
“que nem” os que tem no pente, pente esse de pentear.

Oh véio...

Foi no “cemita” onde que nós vimos a Rita,
a Rita prima da Anita com o intuito de queimar,
fumar farelo que deixa os dedos amarelo
e a bala de caramelo a gente tira a “marofa”.

Oh véio...

Vi vela acessa, vi galinha sobre a mesa
vi “inté” dona Tereza e muita gente indo pra lá,
gente esquisita essa galera do “cemita”
“óia” só “cumpadi” a fita que viemos parar!

Oh veio...



DAQUI 3’17”
(Alódio Tovar e Pablo Brandão)

Eu não sou daqui
Não vim pra ficar
Eu vim pra aprender
Curtir e sonhar

Eu não sou daqui
Desse planeta
Queria ir embora
No próximo cometa

Agora “indé” hora de ficar
Sem pressa e com reza eu vou chegar
Agora “indé” hora de mudar
Sem culpa e sem medo eu vou!

Eu não sou daqui
Universo é uma viagem
Andarilho do mundo
To aqui de passagem

Eu não sou daqui
Eu sou de lá
“nem” sei como isso
Vai acabar!

Agora “indé”...

Eu não sou daqui
Desse planeta
Queria ir embora
No próximo cometa

Eu não sou daqui
Eu sou de lá
E agora eu sei como
vai acabar!

Agora “indé”...


BLUSEIRA DAS TECLAS 3’45”
(Alódio Tovar)

Se “ocê” achar que eu falo muito que eu te irrito
Baby, baby pare de teclar
A conexão do meu amor é lenta
mas ainda, vou te conquistar

Você diz que não me quer não me agüenta
E falou que vai desconectar

Mas quando eu baixar seu amor todo pra mim
Baby, baby você vai me amar
Mas quando eu baixar seu amor todo pra mim
você vai me amar!

Se “ocê” achar que meu amor é um vírus
Baby, baby pode deletar
Emoções sinceras estou sentindo
Então baby, deixa eu te acessar

Você diz que...

Mas quando...

Se “ocê” achar que eu falo muito que eu te irrito
Baby, baby pare de teclar
Emoções sinceras estou sentindo
Então baby, deixa eu te acessar

Você diz que...
Mas quando...




JARDIM DO SAPO 2’53”
(Ary Gallo e Alódio Tovar)

No meio da massa, o consciente é sapo
O deslumbre anda coletivo, princípios falidos
Mostre sua cara,será príncipe ou sapo
Se olhe no espelho e veja
No Jardim do sapo!

Não engula mais sapo não coma mosca “Mané”
Salte pra frente, mastigue sem dente,
Seja o que é!



UHUU! (manguaça) 2´14”
(Pablo Brandão e Zalê)

A manguaça que rola de graça
Que jeito Maria?
A viola que toca fumaça
Regado a cachaça

Põe o vinil que é pra gente esquecer
O Basílio que vai acender um,
Pra você.

Eu vivia brigando comigo
e achando um barato
Aprender o segredo da vida
é deixar de ser chato

mas não quero fazer por fazer
eu só quero dizer pra você,
uhuu, pra você!

Corre cotia de noite e de dia
Correndo “docê”
A rutinha é a menininha
Que eu quero esquecer

Mas não quero fazer por fazer
Eu só quero dizer pra vc,
Uhuu!


PAPAINDA GOSTA 1 CADIMIM 4’02”
(Pablo Brandão e Zalê)

Quanto tempo faz o tempo
que eu não vejo mais o tempo que passou.

Toda coisa nessa coisa
é sempre a mesma coisa e nada disso é normal.

Dá-se um jeito, uma maneira
Pra quem busca um desespero, eu quero é ser feliz

“Ói” que massa, a vida é quase uma desgraça,
E nós aqui, de bobo a sorrir, de você, pra você!

A vida inteira eu sonhei em ser,
O que papai não via em mim,
Segunda feira não vou trabalhar
Porque agora eu vou tocar
Não tenho culpa se eu sou assim
Papainda gosta 1 cadimim!

FOI ENTÃO 2’29”
(Pablo Brandão e Zalê)

Pode ser que agora eu beije você
Que agora eu veja você
Que agora eu seja você

Pode ser que um dia eu seja o inverno
Que eu mande “ocê” pro inferno
Que o amor seja eterno

Mesmo que você não veja
Vai amanhecer!

Não quero ser mais um
A vida vai e vai